Infinitas InsPirações
Eis que a insPiração surge no momento mais inesperado possível...
terça-feira, 1 de julho de 2025
E mais uma vez...
Lembranças Difusas
Do seu rosto
Queria esquecer
Dos meus erros
Essas lembranças difusas
Me confundem
E me fazem querer
Ser quem eu não sou mais
Hoje eu lembro
Com carinho
Com um pouco de desejo
Me dá vergonha até
Queria não mais sentir
Que estou em um caminho sem volta
Sem nenhuma garantia
Sem nenhuma previsão
É a vida
E aquela vontade de você?
Sonho em ser
Livre de volta para te escolher
Um pouco mais
(Seu corpo no meu)
VIDOTO, 05/07/2017.
quarta-feira, 27 de abril de 2022
Espelho estranho
quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020
Crenças limitantes
Recentemente recebi a mensagem que eu preciso trabalhar com o meu amor próprio, pois eu cuido tanto dos outros e das coisas que acabo esquecendo ou não cuidando de mim. Sinto que não me amo, quando eu desejo morrer. Sinto que não me amo quando digo sim querendo dizer não, ou quando digo não pra mim repetidas vezes. Afinal, eu acredito não merecer ser feliz, não merecer ser amada. Eu sei que isso faz parte das crenças limitantes...
A razão de várias postagens estarem no modo rascunho é que eu não quero escrever algo que não seja perfeito, não posso mostrar os meus defeitos senão ninguém vai me amar. Pois é, pareço de boas, mas por dentro estou em um turbilhão de pensamentos que limitam o meu potencial. Tudo isso com certeza irá mudar!
Ah! Quero dizer também que eu fiz um curso de Reiki I esse final de semana e foi fantástico, maravilhoso e um encontro cósmico cheio de amor ♥️
É isso aí!!
#paz
sábado, 29 de junho de 2019
Devaneios noturnos
Era uma vez uma moça que vivia em um lugar lindo, mas ela não sentia que pertencia realmente àquele lugar. Sentia-se como um peixe fora d'água, lutando para respirar em uma atmosfera que não era a dela. Buscando se encaixar, mas não encontrava seu lugar. Talvez ela fosse a peça errada de um brinquedo há muito tempo perdido. A última peça que não tinha sido guardada no guarda-roupa.
Sentia-se só, como se o mundo estivesse a engolindo de dentro por fora. Apreciara o pôr do sol e o nascer do sol, a mudança das estações, as chuvas e os eventos estelares, o ciclo das marés, a alegria do começo, a dor da perda. Mas era como se nada disso fosse realmente importante. Faltava amor universal, faltava o sorriso no rosto, aquele que antes era constante e abundante.
Mais do que só sentia-se abandonada, como se seu próprio povo tivesse ido embora e a deixado esquecida para trás...
Até que um dia seu mundo ganhou mais cor quando o conheceu... Ele, ela nunca iria esquecer, daquele brilho no olhar, a sensação da sua pele na dela, o calor dos seus beijos, a tempestade de prazer infindável que advinha de sua presença, seu cheiro, seu gosto. Parecia que nunca era o suficiente.
Ele tinha seu coração, seu desejo, sua loucura atadas à dele. Era recíproco, ela a instigava tanto quanto ele a deixava louca. Não importava o nome que tinha ou não... Era o momento deles, delicado, delicioso, delirante... Nessas horas ela sentia que poderia ser completamente ela mesma, sem medos, sem vergonhas estranhas, sem restrições. E ele sentia o mesmo.
Quando ele se foi, ela se sentiu sozinha de volta, ansiosa por encontrá-lo, nem que fosse no além ou na brevidade de um sonho. Daria tudo para sentir o gosto do seu beijo mais uma vez.
Quando chegou a sua vez, ela abraçou a morte como se fosse uma velha amiga, conversou com ela e pediu conselhos além vida. Ele a estava esperando, não pela última vez.
Como pode um mundo inteiro caber dentro de apenas um abraço?♥️