E se esvai no momento seguinte...

domingo, 22 de julho de 2012

Cap. 11 - Despertar

Não fazia sentido eu querer a companhia daquele ragazzo misterioso que me ignorava toda vez que eu chegava perto demais e que consumia meus desejos mais profundos quando me tratava com toda a polidez possível, pois tornava-o distante e eu reagia querendo trazer ele para perto, para dentro do meu coração, torná-lo parte de mim...

Justo meu coração que foi machucado, maltratado, abusado, feito em pedaços tantas vezes, mais vezes ainda remendado. 'É só mais um desejo masoquista' eu repetia em meu íntimo tantas vezes quanto fosse necessário para me convencer que esta história nascera de um engano. Damian era para mim o desejo vivo de um amor perfeito, daqueles de livros românticos e páginas açucaradas que me fizeram cair nos mais profundos confins de minha alma e me tornaram este ser marginalizado que sou hoje, e pior, escondo isto de todos que me abrigaram tão fraternalmente nesta casa.

Certo dia eu tive um sonho tão real, onde o personagem principal era o Damian. Passamos horas, dias, meses e anos olhando um pros olhos um do outro, depois ele me levantava e me jogava nas nuvens enquanto subia comigo ao alto da montanha mais alta, tapete de nuvens. Foi algo mágico, inexplicável, parecia que eu o conhecia de outras vidas... O sonho continuou e continuou, e eu só queria que ele não acabasse...

Mas era apenas um sonho e eu acordei, e nada tinha mudado lá fora, aqui dentro sim: eu desisti, não pela primeira vez.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Sonho Looooooongo

Sonhei que eu estava em uma casa que tinha um só cômodo, onde todas as coisas da casa ficavam na parede, e moravam muitas pessoas juntas. Eu tomei banho dentro de um armário [?] e um dia teve jogo de futebol e esta casa ficava do lado. Então, um jogador invadiu a casa e quis bater em alguém mas acabou expulso.

Outro dia, quase todas as pessoas tinham ido viajar e ficaram duas gurias terminando de se aprontar que elas iam em uma festa.Nesta hora parece que estou assistindo um filme, com uma cena daquelas meio longe, como se alguém tivesse observando as gurias se arrumarem. E a próxima cena é de um cara segurando a boca de uma delas.

No dia depois a mãe e a tia destas gurias aparecem na casa que as meninas estavam, e do portão, que era alto tipo aqueles portões de cemitério, percebem algo diferente: a casa está difer... Oh! A casa está queimada, com apenas alguns pedaços em pé [e se mudou pro MEIO da cidade, detalhes]. As duas, nesta hora, ao invés de ficarem desesparadas esboçam sorrisos falsos e conversam do lado dos restos da casa algo como:
"Será que elas estão bem?" a outra repsonde "Acho que sim, se tivesse acontecido algo elas teriam avisado, a casa deve ter sido queimada depois que elas saíram", mas ambas sentiam que havia uma sensação sinistra no ar... Ambas combinaram o próximo passo sem saber que estavam sendo ouvidas pelo vilão da história: Stenio Garcia [também conhecido por Bino, procurar dentre os atores globais] que estava sentado dentro do resto da casa, ouvindo tudo e pensando no próximo passo que iria fazer com suas prisioneiras, as duas meninas.

Depois disso eu estava de volta na casa do lado do campo de futebol e tinha um piá [garoto] loiro cabeludinho que estava atormentando a minha paciência, e daí eu expulsei ele com uma pá na mão... E ele ficava argumentando comigo e eu "sai daqui, vai pra casa, xô!". Não sei pq mas entramos na casa de uma vizinha que não estava lá... De repente entrou outra vizinha na casa-sala com uma arma e apontou pra mim, sentamos na mesa e ficamos discutindo: "pois você não pode ameaçar uma CRIANÇA na minha frente e sair ilesa" dizia a vizinha, e eu respondia "eu não ia realmente BATER nele, só queria que ele fosse embora e parasse de encher o saco", e assim continou o bate-boca, ela me acusava e eu me defendia quando percebi que minha pá tinha virado uma arma de fogo! A vizinha super-protetora me desarmou e eu peguei a arma dela e olhei: não tinha munição! E fiz a única coisa lógica: ri na cara dela de sua burrice. Ela ficou muito brava comigo, tirou a arma dela da minha mão, colocou UMA bala e me devolveu [?]. Depois disso ela continuou a me ameaçar, desta vez apontando a arma pra mim como quem fosse realmente atirar, me escondi usando a mesa como escudo e cansei desta situação: levantei a cabeça e atirei!

Depois disso foi muito estranho, era como se eu tivesse congelado a mulher a bala ficou presa na direção do coração, entrou na carne mas não atravessou e ainda dava pra ver a parte de trás da bala. E assim, com ela de um jeito que parecia morta mas não sei se realmente a tinha matado que o sonho terminou.

PS1: Não usei nenhuma substância ilícita ou lícita antes de dormir!
PS2: Eu estava com FRIO [de verdade]
PS3: Playstation 3, aceito!
PS4: Eu R-E-S-U-M-I